terça-feira, 28 de maio de 2013

Devaneios sobre o Amor e o Livro da Vez

"Mas se não captar a pequena marca de loucura de alguém não pode gostar desse alguém.
É exatamente este lado que interessa.
E todos nós somos meio dementes.

Se não captar o ponto de demência da pessoa, eu temo que... aliás, 
fico feliz em constatar que o ponto de demência de alguém seja a fonte de seu charme."




Pesquisando um pouco mais sobre a obra deste grande pensador, acabei me interessando por alguns de seus estudos que contribuíram de forma bastante significativa para história da filosofia.

Deleuze se formou em Filosofia pela Universidade de Sorbonne, onde trabalhou ministrando aulas da matéria de 1957 a 1960. Em 1962, conhece Michel Foucault, de quem se torna amigo até sua morte em 1984. Estes dois foram apontados como responsáveis pelo renascimento do interesse pela obra de Nietzsche.

Deleuze foi um dos filósofos que teorizou as instâncias do atual e do virtual (já elaboradas por outros pensadores), construindo um olhar sobre o mundo a partir das possibilidades. Publicou estudos sobre pensadores como Nietzsche, Kant e Spinoza. Entre suas obras principais estão Nietzsche et la philosophie (1962); Proust et les signes (1964); Logique du sens (1969) Spinoza (1970); Foucault (1986); e Critique et clinique (1993).

Partindo de um ponto diferente, Deleuze foi um filósofo que retomava o estudo de conceitos de outros pensadores, e os adequava para um novo significado. Assim podemos notar em suas próprias palavras quando palestrava para estudantes de cinema em Paris, no ano de1988 - utilizou o cinema para expor sua forma de pensamento, através dos conceitos de imagem-movimento e imagem-tempo.

Outro momento importante na carreira de Gilles Deleuze, foi uma parceria com o filósofo e militante revolucionário francês Félix Guatari, que resultou no livro chamado Anti-Édipo:

"Escrito sob o calor de Maio de 1968, O anti-Édipo almeja entender e liberar a potência do desejo, colocando em xeque o modo como psiquiatria e psicanálise trabalham o tema. Se para Freud o inconsciente é tido como teatro, como representação, para Deleuze e Guatari trata-se antes de “usina” impulsionada por máquinas desejantes. O mito de Édipo, por sua vez, é tido pelos autores como um grande erro que freia as forças produtivas do inconsciente. O livro combina elementos de vários campos do conhecimento, tais como filosofia, literatura, política e antropologia da arte. O resultado é uma crítica contumaz à cultura, trabalho que trouxe novas forças ao pensamento contemporâneo."





Na minha opinião, o que causa a demência é a falta de amor. Portanto minha gente, vamos amar, amar uns aos outros, amar ao próximo, amar como se não houvesse amanhã! 

Para quem gosta e deseja se aprofundar no assunto, pode acessar aqui mesmo o Dossiê Gilles Deleuze & Félix Guatari com vários textos dos autores.

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